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domingo, 12 de abril de 2015


“Ele só precisou de uma câmera, muita criatividade e um pouco de coragem para criar um dos vlogs mais acessados d YouTube. O EU FICO LOKO  é recordista absoluto de views e inscrições, com mais de 2 milhões de assinantes. Para os entendedores, o Christian hoje é um vlogger e um youtuber dos mais bombados. As na verdade ele é apenas um cara que gosta de escrever e transformou o papel em vídeo.
Todos os dias, milhões de jovens procuram pelo Christian em suas redes sociais para saber o que ele está pensando. O porquê desse sucesso fora do normal você vai descobrir nesse livro.

Quem é o Christian?

Ele nasceu em 1994, se dá superbem com a família mas mora sozinho na zona sul de São Paulo. Apaixonado por comunicação desde sempre, quando era bem pequenininho já gravava cenas com a câmera da sua mãe. O primeiro vídeo público apareceu no YouTube em 2010, e desde então ele não parou mais. Ele mesmo escreve os roteiros, produz e edita os vídeos.”

- Texto pego do livro EU FICO LOKO.

Minha Opinião?

Sinceramente, quando vi o livro do Chris a venda, comprei mais pelo pôster que veio junto com o livro (eu tive a sorte de pegar um pôster autografado). Eu não estava animado para ler, e nem pretendia tirar o livro da estante tão cedo. Mas eu acabei vendo uma postagem bem simples de uma menina em seu blog falando que tinha adorado o livro, então decidi ler ele, mais para fazer uma resenha para postara aqui no blog, e não para ter o prazer de ler.

Mas me arrependo de não ter lido esse livro antes.

Christian Figueiredo conseguiu fazer um livro do jeitinho que ele faz os vídeos para o YouTube; com sinceridade, diversão e muitas histórias malucas que ele já passou na vida. Quem não conhece ele, acha que é mentira, que uma pessoa normal não pode ter feito todas essas loucuras que ele conta no livro, mas quem o acompanha no seu canal no YouTube, sabe que Chris tem sim a cara-de-pau de fazer tudo isso.

Abordando assuntos que interessam a todos – como adolescência, a primeira vez, o primeiro beijo, festas com os amigos e muito mais – Christian escreve dando dicas para todos os jovens, para que ninguém cometa as mesmas burradas que ele fez – mas foram essas burradas que origem as maravilhosas histórias que ele conta no livro e em seus vídeos.

Para quem não conhece o canal do Chris, aqui está um dos muitos vídeos do canal dele, o de comemoração de 2 milhões de Lokoes inscritos no canal dele.


Não perca a chance de ser um Lokão com mais 2 milhões de pessoas e se inscreva no canal dele. Sim; faço merchan do canal dele por que eu adoro o Chris e adoro o jeito que ele fala com a gente; ele faz o vídeo olhando só para uma simples câmera, mas quando passa isso para o YouTube, suas mensagens são repassadas para muitos jovens pelo Brasil todo; tendo já ajudado muitos quando estava tristes ou passando por algum um problema.

Vlw Chris! Seu LOKO!

Enzo Rodrigues, Um Jovem Leitor... Lokão!

domingo, 22 de março de 2015

Resenha: A Droga da Obediência




A Droga da Obediência é o primeiro livro da série Os Karas, criada por Pedro Bandeira a partir de uma forte dor de cabeça. Em 1983, Pedro Bandeira teve uma forte crise de dor de cabeça chamada ‘’ cafeleia de Horton ’’.


 Pedro ficou pensando como era injusto ele estar sofrendo por não estarem mais produzindo as injeções que amenizavam suas dores, que tivessem, mesmo indiretamente, fazendo com que ele sofresse e chorasse. Daí, ele pensou que um laboratório que era capaz de controlar a intensidade e a frequência da dor humana era mais forte que um exército. Assim, pensou ele, um remédio poderia muito bem controlar as mentes humanas; os desejos seriam reprimidos, os protestos não existiriam mais e a obediência seria imposta sobre a humanidade. Mas e se isso já estivesse acontecendo com a jovem humanidade drogada, vagando como idiotas semimortos, sem fé no futuro, sem fé em si mesmos e já sem a força e a garra de que tantos precisamos? Pedro também pensou que seria impossível que não colocar um pouco de sua história pessoal de vida que sempre foi envolvida pela exortação à obediência, à disciplina e outros fatores que faziam parte da ditadura militar.

Assim nasceu A Droga da Obediência.

O livro narra basicamente as aventuras dos Karas, um grupo de cinco jovens estudantes do Colégio Elite – um dos mais respeitados de São Paulo – que se veem diante de uma grande e perigosa missão. Miguel, Calu, Crânio, Magrí e Chumbinho – o mais novo integrante dos Karas que praticamente se convidou para entrar no grupo -, descobrem que estranhos acontecimentos vem ocorrendo em escolas vizinhas; alunos saudáveis e espertos vem sendo sequestrados. E, pelo que tudo indica, o Colégio Elite também vai ser atacado.

Os Karas não botam muita fé em Chumbinho, achando melhor já despista-lo logo de começo, para ele não atrapalhar na investigação dos Karas. Mal eles sabem que, no desenrolar da história, Chumbinho sempre acaba envolvido no centro dos acontecimentos; descobrindo coisas, ajudando os Karas e até mesmo arriscando a própria sanidade para permanecer fiel ao grupo que tinha acabado de ser inserido.

Miguel é considerado o líder dos Karas; esperto, com raciocínio rápido e sendo o primeiro a ter uma certa desconfiança sobre os desaparecimentos dos garoto e garotas de outras escolas, ele se sente responsável por todos eles. Foi ele quem decidiu unir os garotos para criar o grupinho. No começo, parecia brincadeira; passavam bilhetes com códigos, criaram códigos corporais. Mas depois de começarem a investigar o desaparecimento dos estudantes, a coisa começou a ficar séria.

Crânio, como o nome já diz, é o mais inteligente de todos, adotando o Doutor Q.I. como seu principal inimigo em nível de comparação de inteligência. Calu é o bonitão da turma, com dons mais que especiais na arte da atuação e no disfarce. Ele faz sucesso total com a mulherada mas, como todos os outros meninos do grupo, ele só tem olhos para Magrí, a única menina do grupo e a melhor atleta da escola, usando, assim como todos os outros, seus talentos durante as aventuras.

Falando em Doutor Q.I., é ele a mente criminosa por trás de tudo. Sua face nunca foi vista por ninguém, nem mesmo sua voz, já que ele usa um programa para destorcer ela. Doutor Q.I. é o dono da empresa que está testando uma droga que promete fazer as pessoas obedecerem sem questionar e sem pensar quem quer que seja o mandante. Doutor Q.I. então, se torna inimigo dos Karas.

Pedro Bandeira conseguiu escrever uma aventura que, mesmo que seja lida no ano de 2137 não vai deixar de ser atual. Da pra ver que, por trás de todo esses suspense, existe um tipo de protesto sobre a ditadura que o autor viveu durante 21 anos. A obra foi escrita durante o golpe militar e, mesmo sem deixar muito transparente essa tal mensagem, Pedro, no final do livro explica um pouco o que quer passar com seu livro.

‘’ O avesso dos coroas, o contrário dos caretas ‘’ é a frase que define Os Karas. Mesmo não tendo superpoderes, superarmas ou qualquer ‘’ super ’’ que um personagem tem que ter hoje em dia para ser considerado super-herói, os jovens que fazem parte do inocente grupo de amigos devem ser considerados super-heróis. Se arriscando para descobrir a verdade, para proteger seus amigos e para honrar Os Karas, Miguel, Calu, Crânio, Magrí e Chumbinho sempre dão um jeito de sair de suas próprias confusões, criando, então, o que eu me atrevo a falar que pode ser uma das melhores obras brasileiras que alguém pode ler.



Os Karas, com toda certeza, são meus novos super-heróis.

Enzo Rodrigues, Um Jovem Leitor...

segunda-feira, 17 de novembro de 2014



"A história dos homens não é diferente da história das mulheres, embora pareça à primeira vista.

A cidade do sol conta a história de Mariam e Laila. Duas mulheres muito diferentes que se encontram em meio ao caos da intolerância, das tradições distorcidas, da guerra contra tudo o que genuinamente somos. São protagonistas unidas para sempre pelo desejo de suoerar o sofrimento e o medo, vencer a opressão e encontrar a felicidade. Um desejo sem cor, seco, raça ou credo.

Mariam tem 33 anos e vive metade de sua vida num casebre isolado, distraindo-os com as flores, os mosquitos e as pedras de um riacho. Quando ela tinha 15 anos, sua mãe morreu e Jaliu, o homem que deveria seu seu pai, a seu em casamento a Rashid, um sapateio de 45 anos. Na grande cidade, Mariam cumpri-rá seu destino como mulher: servir ao marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo que quiser, Laila." Sua mãe preocupa-se com os filhos que partiram para lutar contra os soviéticos, e esquecem que a menina precisa tanto de sua atenção como os apesar de suas preces. Laila vai à escola todos os dias, é inteligente, sonha com países distantes e com seu amigo, Tariq. Sempre soube que a vida era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam as mulheres.

Confrontadas pela turbulência da história de um país, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram e estão absolutamente sós, com suas expectativas de vida viradas de cabeça para baixo. A partir desse momento, embora ao acaso - e também o ódio e insensatez - continue a decidir seus passos, uma outra história começa a ser contada. Aquela que apagas as fronteiras entre países, entre idéias, entre Ocidente e Oriente, entre justo e injusto, amor e ódio, bem e mal, entre homens e mulheres.

Khaled Hosseini nasceu em Cabul, Afeganistão, e se mudou para os Estados Unidos em 1980. Seu primeiro romance, O caçador de pipas, foi um best-seller internacional, publicado em 40 países e 1° lugar nas listas de mais vendidos. Em 2006, Khaled foi nomeado embaixador americano da UNHCR, a Agência das Nações Unidas para Refugiados. Ele mora no no norte da Califórnia com a mulher e os dois filhos. ''

Minha opinião?

Pessoas depressivas não devem ler este livro!
Ou devem?
Eu não sei...

Esse livro pode ter sido o mais triste que eu já li na minha vida, mas também foi um dos mais bonitos e com o final mais felizes de todos!

Fiquei meio confuso no primeiro momento quando, de repente, a história para de ser contada pela Mariam e é contada pela Laila. Mas quando elas se encontraram, tudo fez muito sentido!

Eu queria muito, MUITO mesmo ter o livro na minha pequenina prateleira, por que a capa é bonita, mas o livro não é nem meu! 

:(

Minha professora me emprestou e estou correndo atrás para ter ele na minha estante, mesmo já tendo lido o livro ( me julguem ).

Sabe aquilo que eu falei no começo? Agora lembrei que pessoas depressivas devem SIM ler este livro!

 A história pode ser triste, coisas tristes podem acontecer, mas, no final, sabemos que coisas boas acontecem a pessoas que sofrem durante  vida.

Pode parecer clichê, que, como em todos os livros, o final é feliz mas, como eu não passo spoiler, só posso dizer que muitos vão se surpreender igual a mim.


Enzo Rodrigues, Um Jovem Leitor...

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Extraordinário


"August (Alggie) Pullman nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora.

 Todo mundo sabe que é difícil se um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência, ele é um menino igual a todos.

R.J. Palacio criou uma história eficiente, repleta de amor e esperança, em que um grupo de pessoas luta para espalhar compaixão, aceitação e gentileza. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo.

R.J. Palacio também atua no mercado editorial norte-americano há mais de duas décadas, atualmente com dupla função: designer gráfica durante o dia e escritora à noite. Ela mora em Nove York com o marido, os dois filhos e dois cachorros. Este é seu primeiro livro.
Para difundir a mensagem de Estraordinário, a autora iniciou uma campanha antibullyng ao site www.choosekind.tumblr.com, do qual milhares de crianças já participam.''

Minha opinião?

Extraordinário foi o meu recorde pessoal. 

O livro contem 318 páginas e li ele em apenas um dia! Muito fácil de se ler, Extraordinário mudou minha perspectiva de ver o mundo.
Na minha sala, tem um menino com deficiência mental que estuda comigo desde a primeira série. Sempre me perguntei o que se passava na cabeça dele, se ele enxergava o mundo igual a mim, ou até se ele era esperto que nem eu.

E ele provou que sim! Ele sabe qualquer (QUALQUER) coisa que você pergunte sobre futebol. Desde quem jogou ontem ou quem ganhou a primeira Copa do Mundo.

Extraordinário reforçou essa ideia. Mesmo não se tratando de um menino com doenças mentais, ele também mostra um menino diferente, tentando se encaixar na sociedade. Varias vezes você se pergunta se aquela história é verdadeira, se alguém realmente tinha aquela deformidade facial e se essa pessoa passou por isso, pois é uma história muito cheia de emoção e detalhes.

R.J. Palacio se tornou uma das minhas escritoras favoritas e tenho certeza que qualquer um que leia o livro vai falar que ela é incrivelmente inteligente e sensível. Inteligente por ter falado do assunto bullyng de um jeito tão diferente. E sensível por ter escrito como uma criança passando por um momento tão difícil. Ver como ela escreveu a história para nenhum detalhe ficar de fora é incrível. Não só quando Algust está contando a história, mas também quando as pessoas à sua volta contam o seu olhar sobre o menino.

Marquei o livro praticamente inteiro com post-its, pois tem muitas frases que devemos levar para a vida inteira. Frases muito boas e muito simples que todos deviam parar e refletir por um momento. ( Cheguei a até marcar dois capítulos inteiros, pois são simplesmente incríveis.

Não posso e não consigo falar sobre o amor que sinto sobre esse livro. Não consigo descrever o quão incrível eu acho que ele é. Talvez, pessoas vão ler o livro e não vão entender a mensagem dele. Talvez vão querer me xingar por ter gastado dinheiro com um livro que eu falei que era muito bom e, quando foram ler, acharam idiota. 

Só posso falar desculpas para essas pessoas, pois vão perder uma chance extraordinariamente incrível de ler uma obra muito boa sobre uma coisa tão fala no século XXI.

E, quando forem comprar o livro, não pensem que estão gastando dinheiro; pensem que estão adquirindo uma mensagem para toda a vida.



Enzo Rodrigues, Um Jovem Leitor... Encantado!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Se você me perguntar qual o segredo do Mau, nunca vou lhe contar.
Não se eu estiver sóbrio.

Mau vai correr atrás de você e, até mesmo, da sua família, achando que você contou pra todos a sua volta.

Ainda estou no Rio. E até consegui arranjar um hotel perto do restaurante que estou trabalhando. 

Antes de tudo, eu sei sim cozinhar. Mamãe me ensinou tudo o que sei. Desde um ovo frito até um bolo super enfeitado com glacê e tudo mais.

Estou até conhecendo uma menina que se engraçou pro meu lado quando fui rapidamente ao balcão. Ela estava lá, quieta, olhando para o café e quando me viu, ela sorriu.

Ela me deu o número de seu celular e liguei pra ela agora pouco.

Ela disse que iria estar no restaurante amanhã, mas disse que queria me ver sem uniforme, para ver se eu valia a pena. 

Mas estou com medo dela gostar de mim ou se eu gostar dela, pois Mau ainda pode estar atrás de mim, e se ele soubesse que estou gostando de alguém, iria querer acabar com a vida desse alguém em um instante.

terça-feira, 21 de outubro de 2014
Sinto muito por não ter contado o que aconteceu naquele dia: eu estava no hospital.


O Mau entrou na casa da menina que me ajudou e nos ameaçou e, depois de uma breve discussão entre eu e ele, o Mau atacou a menina que tinha me dado uma cama.

 Ele rasgou os braços dela, deixando-a sangrar até a morte dentro do próprio quarto. Ele tinha colocado algo pesado na frente da janela, por isso ela não tinha conseguido fugir.

Ela ficou agonizando, até que não aguentou e  parou de respirar.

Enquanto ele estava no quarto com ela, eu tentei fugir: peguei minha mochila em cima do sofá e sai correndo pela rua, sem nem saber pra onde ir.



Para minha surpresa, Mau tinha levado uma arma junto com seu punhal. 

Ele atirou em minha direção e acertou minha perna, fazendo-me mancar até o meio da encruzilhada.

Por sorte, uma viatura que estava passando por ali, me viu. Os dois policias me colocaram dentro do carro, um ficando para cuidar do meu ferimento, o outro correu atrás do Mau.

Mas o Mau atirou no policial e depois ainda atirou na viatura, tentando me acertar.

Quando acordei no hospital ontem, a enfermeira me disse que tinham ligado para minha tia para ela ir me buscar.

Na primeira oportunidade, coloquei minhas roupas normais, mesmo elas estando meio ensanguentadas, e sai correndo do hospital porta a fora.

Fui para uma avenida super movimentada e pedi carona e um caminhoneiro me ajudou, me trazendo até aqui, no Rio de Janeiro, onde estou agora.

Não sabia como iria sobreviver sem casa, nem comida.

Mas uma senhora me deixou deixou dormir em frente da sua casa e até me trouxe um café da manhã bastante bom.

Tive sorte de ela ser uma senhora antenada nos tempos de hoje, pois ela tinha um Wi-Fi dos bons.

Agora me sinto um pouco mais seguro, sabendo que, talvez, o Mau não tivesse como me seguir até aqui.

Mas não sabemos até onde ele pode ir para matar quem sabe do seu segredo.

Mamãe sabia, e morreu.

Eu sou o próximo da lista.

Continua...